Hoje pensei numa coisa. Sim, eu às vezes até penso, mas não é sempre lol
O que pensei foi na indiferença à presença de cadáveres que os estudantes de medicina/medicina veterinária têm de ter..Afinal "aquilo" que estamos ali a dissecar foi outrora uma pessoa/cãozinho/gato..etc Mas não dá para pensar assim pois tornava-se impossível de fazer aquilo que temos de fazer (nem queiram saber algumas coisas xD lol).
Hoje lembrei-me disto porque estava numa sala de anatomia em que tinha de um lado um cadáver humano e do outro cadáveres de cães. Estava literalmente no meio da morte.E mesmo perante o cenário algo mórbido, ao fim de algum tempo de aula tava cheia de fome (tinha almoçado mesmo cedo..) ou seja, fui buscar umas bolachinhas para comer..e só depois me apercebi que não era o local mais apropriado para comer o que quer que fosse lol isto tudo para resumir a indiferença a que se chega..
Se é bom não sei..mas que é necessário, lá isso é..
beijinhos*
Ps: desculpem lá o post mórbido.
6 comentários:
Se a "indiferença" que temos quando estudamos os corpos inanimados fosse a mesma quando lidámos com eles vivos, aí sim alguém se puderia queixar. Só quem passa por estas situações é que compreende verdadeiramente que o que muitas vezes fazemos não são actos macábros e estúpidos mas a melhor maneira de aprender e de lidar com as situações. Quem disse que a vida era cor-de-rosinha? Primeiro estranha-se, depois entranha-se! ;)
Beijooo*
bem...confexo k me faz mt konfuxao e nem sei s tinha estomago p ixo...mas aind bem k ha kem tenha....
bjs =)
eu não sei se conseguia estar assim como tu no meio de cadáveres...penso que tem a ver com a habituação...
bj
há que ser profissional! :P
Graças a Deus que as minhas aulas de Anatomia não são desse género! Só lido com esqueletos de plástico, lol.
Nunca vi uma pessoa morta, nem sei qual seria a minha reacção. Tenho a certeza que não ia ter estômago para dissecações nem nada do género, mas concordo com o que dizes, a uma certa altura têm mesmo de sentir indiferença.
Big Kisses
He he he. Quando o meu marido estudou anatomia e dissecava cadáveres também afirmava que muitas vezes lhe dava a fome... creio que para estar entre cadáveres essa "indiferença" é mesmo necessária; é uma forma de protecção própria.
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