Quem acompanha o meu blog há bastante tempo sabe que sempre fui falando da Amy e vi o concerto dela (triste) no RIR em Lisboa. Comecei a ouvir as músicas dela muito antes da fama toda, quando ainda era bastante desconhecida e fiquei rapidamente apaixonada pela voz dela e potencial. Cheguei a pertencer a uma espécie de club de fans internacional e até fizemos uma vez um presente que lhe foi entregue no dia de anos (eu fiz um desenho dela). Mas depois de a ter visto no RIR e, principalmente, depois de acompanhar o desenvolvimento dela em termos de drogas/álcool, desinteressei-me. Continuei a adorar as músicas dela, continuei a ouvi-las imensas vezes, mas via a Amy do passado e não a do presente. A do presente era tão degradante, que enfim, não há palavras.
Em relação à morte dela só tenho a dizer que tenho pena pelo grande talento que se perdeu, pela voz,pela carreira..por ela, desculpem mas não consigo ter pena. Por muito que adorasse o trabalho dela não consigo ter pena de uma pessoa que se auto-destrói daquela maneira. Tenho muita pena de pessoas da mesma idade que ela ou menos que têm cancro, que têm outro tipo de doenças graves, que têm acidentes, que têm qualquer coisa e que não tiveram culpa nenhum. Agora, excesso de álcool e drogas, não. (e já tive casos destes na família, que se acabaram por resolver ao fim de muito custo, sei como estas coisas são).
Deixo no player uma música dos tempos antigos dela, uma que gosto muito e que ainda é duma Amy jovem e fresca e com tanto para dar!
1 comentário:
Eu não lamento apenas pelo talento que se perdeu, mas também pela pessoa em si. Eh pá, nem todos lidamos da mesma maneira com os medos, com as dores, há pessoas mais sensíveis, que precisam fugir e no caso dela a droga foi o escape escolhido para lhe aliviar as penas. É uma escolha que me revolta bastante, mas sou incapaz de julgar alguém.
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