O que me falta é, sobretudo, paciência. Sim, aquela paciência que antes tinha em excesso, para tudo e para todos. Podiam fazer-me o que quisessem, que deste lado estava sempre tudo, pelo menos aparentemente, na paz. Até podia estar muito mal por dentro, mas nunca o demonstrava, com medo nem sei eu de quê. Acho que era de ficar completamente sozinha, mas acabei por perceber que, entre estar sozinha ou mal acompanhada, prefiro a primeira. Gastei os meus níveis de paciência nessa altura e, agora, já não consigo ser a mesma pessoa tolerante e paciente de outros tempos, principalmente no que toca a relações humanas.
Mas há algumas excepções, felizmente! Tenho toda a paciência do mundo para os meus animais, tanto os de casa como os que vou encontrando nas consultas e na clínica e para os respectivos donos, claro. Aliás, para os meus "meninos" cada vez tenho mais paciência e gosto mais de tudo o que me vão dando no dia-a-dia, mesmo sem perceber que o fazem!
(http://www.imagensfacebook.net/engracadas/minha-paciencia-esta-igual-coca-cola/)